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PSICANÁLISE
PSICANÁLISE

       

                                     5 MAIORES PENSADORES

                                    DA PSICANÁLISE

 

                                               SIGMUND FREUD

                                   JACQUES LACAN 

                                    MELANIE KLEIN 

                                  CARL GUSTAV JUNG 

                                   NISE DA SILVEIRA

 

 

A psicanálise, de maneira bem resumida, é o estudo e posterior análise do comportamento humano, levando em conta uma série de características de sua psique. Ela é, portanto, a teoria de nossa alma, e explica fenômenos e processos mentais que não poderiam ser estudados de nenhuma outra maneira — uma vez que estes processos se dão pela ação de nosso subconsciente. Ou seja, é uma ciência de investigação com base na neurologia. Neste e-book, mostraremos para você os maiores pensadores, pesquisadores e influenciadores deste assunto tão rico, complexo e importante para nosso autoconhecimento e aceitação. Se você se interessa pelo ramo e deseja conhecer um pouco mais sobre o seu surgimento, este é o material ideal. Aqui, falaremos sobre os nomes que ecoam quando o assunto é Psicanálise, fazendo um apanhado geral da vida de cada uma dessas personalidades, além de abordar sobre suas principais contribuições deixadas e materiais a serem estudados. Vamos lá?

 

 

                                                      SIGMUND FREUD

 

 

Você provavelmente já ouviu falar em Sigmund Freud. Ou, pelo menos, conhece a famosa expressão “Freud explica!”. Essa expressão e toda a fama possuem um motivo: ele é o pai da Psicanálise, pois foi a primeira pessoa a iniciar estudos nesta área. Freud era um médico nascido em uma região do Império Austríaco no ano de 1856. No entanto, ele passou a maior parte de sua vida em Viena, capital da Áustria, até o momento em que se refugiou na Inglaterra, na época em que seu país se anexou à Alemanha (afinal, ele possuía origem judia). O teórico possui alguns conceitos-chaves que são essenciais na hora de estudar e compreender realmente seus artigos e análises. De maneira geral, Freud, em seus primeiros trabalhos, acreditava que a mente humana se dividia entre o consciente e o inconsciente.

O consciente seria a pontinha de nosso iceberg e indicaria uma visão mais superficial de nossa personalidade e atitudes (as racionais, pensadas de forma clara por nós). Por outro lado, o inconsciente tomaria conta de toda a parte inexplicável: aquilo que está submerso em nosso iceberg — isto, no caso, seriam os nossos instintos e desejos mais profundos, todos propulsores de nossa existência. Mais tarde, no entanto, Freud conseguiu desenvolver melhor o estudo da parte inconsciente. Em 1923, com sua publicação “O Ego e o Id”, Sigmund Freud nos apresentou uma série de expressões mais amplamente estudadas que formariam a mente humana. Para ele, agora, a mente estaria dividida em três partes, por assim dizer: o Id, o Ego e o Superego. Mas o que essas palavras querem dizer? Vamos tentar te explicar de forma bem simples! ID O Id seria essa parte ligada aos nossos instintos. De maneira simplificada, ele é simplesmente voltado ao prazer, a libido, as nossas paixões e impulsos primitivos. Se nosso cérebro fosse composto apenas por este reservatório de energia da psique, seríamos, basicamente, selvagens! SUPEREGO Em vez de te deixar levar pelos instintos e paixões, o Superego é aquela parte da psique que te controla e regula a partir de todos os padrões e normais sociais vigentes. Por isso, ele é desenvolvido, de acordo com as noções de moral da sociedade e época em que vivemos. EGO O Ego é a divisão que fica no meio de tudo isso, tentando nos equilibrar e criando harmonia em nossa personalidade sempre. Ele tenta suprir as exigências do Id de forma moral e “barrar” tudo àquilo que não seria aceito pelas normas e padrões que nos são impostos, ou seja, tudo aquilo que o Superego nos traz. Sendo assim, o Ego é a nossa personalidade desenvolvida em si e também a nossa parte racional. É difícil entender a obra tão complexa e cheia de conceitos de Freud. No entanto, é muito fácil, perceber sua importância para todos os estudos da mente humana que surgiriam depois. Não deixe de pesquisar um pouco mais também sobre a libido, o complexo de Édipo, a interpretação dos sonhos e seus estudos no modelo psicossexual!

 

 

                                                         JACQUES LACAN

 

 

J acques Lacan foi um francês nascido no ano de 1901. Sua formação inicial foi no curso de Letras (passando depois pela Medicina) e, por esta razão, seus estudos são muito ligados também à linguística e a autores como Saussure. Por estar tão ligado a este ramo, Lacan foi um dos principais pensadores que conectaram a Psicologia ao Estruturalismo, corrente de pensamento que visa exatamente esta análise de todas as relações da vida humana. Estas pesquisas, em conjunto, seriam necessárias para entender, de fato, todos os fenômenos da mente humana — no caso da Psicanálise. O teórico reafirmou a divisão entre o consciente e inconsciente na formação do nosso Eu. Para ele, a parte inconsciente age de forma independente e é por esta razão que todo o estudo psicanalítico deve se basear nesta parte. O Eu, portanto, seria uma instância alienada e iludida por não viver com base em suas paixões e instintos. Ao contrário do que pensa Freud, Lacan afirma que, na verdade, o nosso Ego não é aquilo que se sobrepõe em nossa personalidade. Na verdade, ele vive em constante luta em relação ao nosso poderoso inconsciente e, por esta razão, é preciso se alienar e se iludir com outros aspectos. Esta não seria, portanto, uma relação harmoniosa em nossa mente. E é aqui que a nossa linguagem entra. Por vezes, nossas palavras e ações seriam reflexos de nosso reprimido inconsciente tentando se manifestar. Estes seriam os momentos que denominamos “atos falhos”: erros em nossos diálogos ou memórias que parecem dizer aquilo que sempre desejamos, mas nunca tivemos coragem de admitir ou liberdade para, de fato, poder expressar. Para Lacan, essas seriam formações de nosso inconsciente e, por isso, a psicanálise deveria se focar muito mais na simbologia de nossa fala. Neste ponto, ele está super de acordo com tudo que Freud já havia dito! É interessante também procurar como a linguagem se manifesta nas três instâncias descritas por Lacan: o real, o imaginário e o simbólico. Estes conceitos podem te fazer entender melhor sobre a teoria de um dos pensadores mais renomados do campo psicanalítico!

 

 

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                                 O QUE DIZ A PSICANÁLISE SOBRE

                                  A SÍNDROME DO NINHO VAZIO?

 

 

COMO SABER SE SOFRO DE SÍNDROME DO NINHO VAZIO? Cada personalidade vai reagir de forma diferente diante uma situação como essa. O sentimento de tristeza, saudade e até apatia é natural, pois faz parte do processo de adaptação do ser humano e precisa ser vivido para atingir novos conceitos da vida. O que deve ser identificado é a intensidade dos sentimentos, tomando atenção quando eles começam a atrapalhar a vida e tirando a pessoa das suas atividades cotidianas. O QUE A PSICANÁLISE DIZ SOBRE A SÍNDROME? O ninho tem a função de proteger os filhos até que eles cresçam e possam voar com as suas próprias asas. Quando isso acontece, significa que os pais ou tutores desempenharam sua função, e agora precisam dar lugar a uma nova perspectiva. Associar a mudança de fases familiares com coisas boas é um desafio, já que nesse processo as pessoas estão em contato com impulsos inconscientes, frustrações e retomam crises já superadas. A situação que, a princípio, aparenta ser negativa é, na verdade, uma oportunidade para abertura de novas possibilidades. DE QUE FORMA A PSICANÁLISE PODE AJUDAR O INDIVÍDUO NA RECUPERAÇÃO? A terapia continuada busca a satisfação pessoal e a conciliação com as situações da vida, construindo um olhar mais amplo sobre os contextos e as sensações. A psicanálise é uma ferramenta que ajuda na compreensão dos sintomas do ninho vazio como manifestações que são necessárias para o crescimento e a abertura de novas fases na vida. Para muita gente, o ninho vazio pode ser uma oportunidade para cuidar mais de si, retomar projetos antigos e trazer experiências renovadas. A síndrome do ninho vazio deve ser acolhida como um momento de transição, entendido como necessário para instituir um novo status nas relações.